"Bem vindos, viajantes, à Turul" foi a primeira coisa que viu um dos três jovens que a pouco estavam desmaidos, antes mesmo de perceber que estavam presos em uma jaula e sendo carregados por uma carroça de bois. Logo percebeu, também, que estava longe, muito longe de casa pois via a sua volta um terreno montanhoso e de poucas árvores, sendo que vinha de um vilarejo cercado por florestas e sem montanhas à vista durante quilômetros.
Gritou ao vento: -Ei, tira a gente daqui, SOCORRO!
Não houve resposta, somente o barulho fraco do vento e o casco dos bois batendo a passos lentos no chão, gritou por socorro repetidas vezes, a plenos pulmões, ou pelos menos assim pensou, ainda grogue pelo motivo que o fez desmaiar não percebeu que na verdade tudo que fazia era balbuciar alguma poucas letras do que pretendia dizer.
Em pouco tempo recuperou realmente os sentidos e sentiu cheiro de frutas, depois de estrume de vários animais, cheiro de corpos apodrecidos, e todos os cheiros se misturavam. Vomitou dentro da jaula, só então percebeu que haviam homens armados logo atrás deles, usavam armaduras leves e carregavam espadas a cintura. Um deles bateu com a espada no metal da jaula e falou: Calma, mocinha, ou tu vai acabar sujando tudo teus amigo.
O rapaz tateou a procura de sua espada curta, mas como esperado não a tinha mais. Olhou o ambiente ao seu redor e percebeu estar numa cidade de comerciantes, no mínimo dez vezes maior que seu vilarejo, via barracas montadas com frutas em caixas, outras com jóias e armamentos, em todas haviam vendedores com cara de malandro e gritando aos que passavam suas ofertas "únicas". Mas algo o deixou assustado, foi ver outras pessoas também em jaulas e sendo... vendidas..
Foi aí que percebeu seu destino e de seus 2 companheiros.
StoryTeller
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Rota1: Turul- Bem vindos a sua nova vida.
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